Os Emirados Árabes Unidos anunciaram a retirada voluntária de suas for as do I men, em meio a uma crescente crise diplomática com a Arábia Saudita, seu principal aliado na interven o militar naquele país desde 2015.
A decis o dos Emirados de reduzir sua presen a militar no I men representa uma mudan a significativa na estratégia da coaliz o liderada pela Arábia Saudita, que intervém no conflito iemenita desde 2015 com o objetivo de combater os rebeldes houthis, apoiados pelo Ir .
Segundo fontes oficiais, a retirada das tropas dos Emirados é uma "reorienta o" da participa o do país no conflito do I men, que se arrasta há quase cinco anos sem uma solu o vista. Analistas afirmam que a medida reflete as crescentes diverg ncias entre Emirados e Arábia Saudita sobre a condu o da guerra.
Apesar de serem aliados próximos, os dois países do Golfo Pérsico t m tido diferen as significativas sobre a melhor estratégia a ser adotada no I men. Enquanto a Arábia Saudita busca uma vitória militar sobre os rebeldes houthis, os Emirados Árabes t m defendido uma abordagem mais diplomática para resolver o conflito.
Essa divis o ficou ainda mais evidente nos últimos meses, com a Arábia Saudita intensificando os ataques aéreos contra os houthis e os Emirados reduzindo gradualmente sua presen a militar no terreno. Analistas afirmam que a retirada das tropas dos Emirados pode enfraquecer significativamente a coaliz o liderada pela Arábia Saudita.
O anúncio da retirada das for as dos Emirados ocorre em um momento delicado das rela es entre os dois países do Golfo. Recentemente, houve um incidente diplomático envolvendo o ministro das Rela es Exteriores da Arábia Saudita, que criticou publicamente a política externa dos Emirados.
Essa crise diplomática reflete as crescentes tens es entre os dois países, que apesar de serem aliados próximos, t m diverg ncias sobre quest es regionais, como a política em rela o ao Ir e a melhor estratégia a ser adotada no I men.
Analistas afirmam que a retirada das tropas dos Emirados pode enfraquecer a coaliz o liderada pela Arábia Saudita e abrir espa o para uma solu o negociada do conflito no I men. No entanto, ressaltam que a Arábia Saudita dificilmente aceitará uma derrota militar, o que torna o futuro da interven o no país ainda mais incerto.












