O Departamento de Justi a dos Estados Unidos divulgou milhares de documentos relacionados ao criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein, revelando poucas refer ncias ao presidente Donald Trump, mas citando amplamente o ex-presidente democrata Bill Clinton.
A divulga o desses documentos, que ocorreu na sexta-feira, cumpre uma lei aprovada pelo Congresso em novembro, que exigia a divulga o de todos os arquivos de Epstein. Apesar do esfor o de meses do governo Trump para manter esses documentos selados, o Departamento de Justi a reconheceu que ainda está analisando centenas de milhares de páginas adicionais para possível libera o.
O material divulgado inclui evid ncias de várias investiga es sobre Epstein, além de fotos de Clinton, que há muito tempo s o alvo de críticas dos republicanos. No entanto, o material parece conter poucas ou nenhuma foto de Trump ou documentos que o mencionem, apesar da amizade bem divulgada entre Trump e Epstein na década de 1990 e no início dos anos 2000, antes de se desentenderem antes da primeira condena o de Epstein em 2008.
Trump n o foi acusado de irregularidades e negou ter conhecimento dos crimes de Epstein. No entanto, o Departamento de Justi a procurou chamar a aten o para Clinton, com dois porta-vozes publicando em mídias sociais imagens que, segundo eles, o mostravam com vítimas de Epstein.
O vice-chefe de gabinete de Clinton, Angel Urena, criticou essa abordagem, afirmando que a Casa Branca estava tentando "se proteger" e concentrando-se no ex-presidente. Urena disse que "eles podem divulgar quantas fotos granuladas de mais de 20 anos quiserem, mas n o se trata de Bill Clinton".
No m s passado, Trump ordenou que o Departamento de Justi a investigasse os la os de Clinton com Epstein, o que os críticos consideraram um esfor o para desviar o foco de seu próprio relacionamento com Epstein.
Alguns legisladores criticaram imediatamente o governo por n o divulgar todos os arquivos, afirmando que o conjunto de documentos divulgado na sexta-feira é apenas uma fra o de todo o conjunto de provas. O representante republicano Thomas Massie disse que a libera o "falha grosseiramente em cumprir tanto o espírito quanto a letra da lei".
A lei de divulga o exigia que o Departamento de Justi a fornecesse informa es sobre como lidar com a investiga o de Epstein, incluindo relatórios internos e emails, mas esses materiais n o pareciam estar no lote de documentos divulgados na sexta-feira.
Muitos eleitores de Trump acusaram seu governo de encobrir os la os de Epstein com figuras poderosas e de ocultar detalhes sobre sua morte em uma pris o de Manhattan, onde ele aguardava julgamento por acusa es de tráfico e abuso de meninas menores de idade. Essa quest o prejudicou a posi o política de Trump antes das elei es de meio de mandato de 2026, quando o controle do Congresso estará em jogo.












