O vereador republicano Maurício Galante, de Arlington, no Texas, revelou detalhes sobre a retirada do nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da lista de san es imposta pelos Estados Unidos via Lei Magnitsky. Segundo Galante, a negocia o que resultou nessa decis o foi feita a portas fechadas e pode estar relacionada a interesses estratégicos dos EUA na regi o, como a estabiliza o da seguran a na América do Sul e Central e a conten o da influ ncia da China.
De acordo com o vereador, o fato de Moraes ter seu nome retirado da lista de sancionados n o exclui o fato de ele ter sido apontado anteriormente como um violador de direitos humanos pela gest o de Donald Trump. Galante afirma que n o houve um novo ato indicando o fim das san es, apenas a remo o do nome de Moraes da lista do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) do Departamento do Tesouro americano.
"O que pode significar que houve uma suspens o temporária da inclus o dele na lista da Ofac, fruto de uma negocia o a portas fechadas. Sim, n o se sabe ao certo o que o Brasil deu ou prometeu em troca", avaliou Galante.
O político republicano considera que essa medida pode estar relacionada a interesses regionais dos EUA, como a necessidade de estabilizar a seguran a na América do Sul e Central, retirando a influ ncia da China do hemisfério ocidental. Segundo ele, a janela de oportunidade com o Brasil foi essa: abrir um canal de negocia o e aproximar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cumprimento do novo projeto regional de Trump.
Galante lembrou que a China possui o controle de quase 90% do refino de terras raras no mundo e o Brasil é o segundo país com a maior quantidade desses recursos - cerca de 20%. "Esse é o ouro do nosso século e a depend ncia do mercado hoje em dia é desses metais raros", apontou.
O vereador republicano ainda criticou o governo brasileiro por n o possuir um plano estratégico e entregar "de m os beijadas" seus recursos sem consultar o povo e em detrimento dos direitos humanos que est o sendo violados diariamente no país.











