Com o fim da greve do transporte coletivo em Campo Grande, os comerciantes do centro da cidade tentam recuperar os prejuízos acumulados durante os quatro dias de paralisa o. Apesar de um aumento no movimento de consumidores entre sexta-feira e sábado, o fluxo ainda n o compensou totalmente as perdas do período de greve.
Lojas de diferentes setores, como roupas, cosméticos e eletrodomésticos, relatam cenários variados. Alguns segmentos, como o de eletrodomésticos, se mostram mais otimistas em rela o retomada das vendas, impulsionada pela proximidade do Natal e o 13 salário. Já em setores como o de cosméticos e vestuário, as vendas ainda ficaram abaixo do esperado, com queda de até 30% em compara o ao ano passado.
Durante a manh deste domingo, o comércio central apresentava movimento tímido, com poucas pessoas circulando pelas ruas. No entanto, a percep o dos lojistas é de que o pior já ficou para trás e que a retomada do movimento após o fim da greve trouxe um alívio e reacendeu a esperan a de recuperar parte do faturamento perdido.
Na loja de roupas infantis Toca do Dino, a vendedora Mayara Salustian afirma que o movimento melhorou a partir de sexta-feira, com aumento aproximado de 10% nas vendas. Contudo, a compara o com o ano passado é desfavorável, já que em 2021 o movimento foi maior durante todo o m s de dezembro.
No setor de cosméticos, a sexta-feira e o sábado também foram considerados os melhores dias da semana. Segundo o subgerente da Prisma Cosmético, Rogério Gimenez, o prejuízo chegou a cerca de 30% devido greve. A expectativa, no entanto, é de aumento no movimento a partir desta segunda-feira, impulsionado pela maior procura por produtos de beleza nesta época do ano.
Já no segmento de eletrodomésticos e móveis, o cenário é um pouco mais otimista. O gerente de uma loja do setor, Robiano Eloir, afirma que o movimento melhorou bastante na última semana, com aumento de aproximadamente 30%. Segundo ele, a tend ncia é de bom movimento também nos dias 22 e 23 de dezembro, com a aproxima o do Natal.
A expectativa geral dos comerciantes é de que o movimento se mantenha até o Natal, impulsionado pelo 13 salário e pela tradicional procura de última hora por presentes.
