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Facções criminosas disputam controle de portos no Ceará para tráfico internacional de drogas

Facções criminosas disputam controle de portos no Ceará para tráfico internacional de drogas
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O Ceará se tornou um importante hub logístico para o tráfico internacional de drogas, com fac es criminosas disputando o controle dos principais portos do estado. Um relatório da Polícia Civil revela que o Comando Vermelho (CV), fac o carioca, trava uma guerra pelo controle dos bairros ao redor do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, contra a fac o local Guardi es do Estado (GDE).

A disputa se dá devido localiza o estratégica dos portos cearenses, que facilitam o escoamento de drogas para a Europa e Estados Unidos. Segundo o documento, o CV já domina o entorno do Porto do Pecém, o maior do estado, e agora mira o controle do Porto do Mucuripe, o segundo mais importante.

O relatório detalha que, desde junho, há um conflito na regi o do Grande Vicente Pinzón, em Fortaleza, entre membros do CV e da GDE, que até ent o controlava os arredores do Porto do Mucuripe. As duas fac es disputam o domínio das rotas de tráfico internacional de entorpecentes que passam pelo porto.

Essa n o é a primeira vez que organiza es criminosas tentam se infiltrar nos portos cearenses. Em 2019, a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha com atua o nacional que utilizava o Porto do Pecém para o tráfico internacional de cocaína, com um esquema montado a partir da Bolívia.

O grupo, liderado por um casal do Mato Grosso do Sul, aliciava funcionários das empresas que atuam dentro dos portos para inserir a droga nos cont ineres, usando o modelo conhecido como "Rip On/Rip Off". Ao longo das investiga es, a PF apreendeu mais de 7 toneladas de cocaína movimentadas pela organiza o.

Mesmo após a Opera o Néctar, que prendeu 15 pessoas ligadas quadrilha em 2024, o tráfico de drogas parece continuar fluindo pelos portos cearenses. Em fevereiro de 2025, foram apreendidos mais de 130 quilos de cocaína no Porto do Pecém, e 416 quilos no Porto do Mucuripe, cinco dias antes.

Esse movimento das fac es para controlar os portos indica um esfor o para disputar uma opera o até ent o dominada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Embora n o sejam categorizados como parte do PCC, alguns integrantes da quadrilha desmantelada em 2019 também eram membros dessa fac o.

Além do tráfico de drogas, os criminosos t m expandido suas áreas de atua o para ampliar suas fontes de renda, muitas vezes por meio da viol ncia contra moradores e da disputa territorial com outros grupos. Eles tentam controlar servi os como internet, jogo do bicho, loterias, cigarros e bebidas falsificados, e até a venda de água de coco.

Essa diversifica o dos "negócios" é uma forma de aumentar os lucros além do tráfico de drogas e armas, seguindo o modelo das milícias do Rio de Janeiro. O controle territorial é a chave para esse domínio, que resulta em conflitos armados e famílias expulsas de suas casas.

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