O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, pediu por mudan as estruturais no Conselho de Seguran a da Organiza o das Na es Unidas (ONU) para conceder África um papel mais influente na tomada de decis es globais. Durante a confer ncia da parceria Rússia-África realizada no Cairo, Al-Sisi afirmou que "a voz da África deve estar presente e influente na tomada de decis es globais, dado o peso humano, econ mico, político e demográfico do continente".
Segundo o líder egípcio, é necessária uma "ordem mundial mais pluralista", com reformas também nas institui es financeiras internacionais para garantir uma representa o equitativa da África. Desde 2005, a Uni o Africana vem exigindo que o continente receba duas cadeiras permanentes com poderes de veto no Conselho de Seguran a da ONU, argumentando que tais mudan as contribuiriam para alcan ar a paz e a estabilidade na regi o, que passa por guerras há décadas.
O Conselho de Seguran a da ONU n o passa por reformas desde sua configura o original de 1945, quando era composto pelos cinco países que eram pot ncias dominantes no fim da Segunda Guerra Mundial e que s o membros permanentes com poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e Fran a. Há ainda 10 membros n o permanentes de todas as regi es do mundo eleitos por mandatos de dois anos sem poder de veto.
As declara es de Al-Sisi foram feitas durante a confer ncia da parceria Rússia-África, que contou com a presen a do Ministro das Rela es Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e ministros de mais de 50 países africanos, além de representantes de várias organiza es africanas e regionais. No evento, Lavrov afirmou que a Rússia continuará "sendo um parceiro confiável para os estados africanos no fortalecimento de sua soberania nacional, tanto politicamente quanto em quest es de seguran a, bem como em outras dimens es".
O fórum ganhou impulso após a cúpula de 2023 na cidade russa de S o Petersburgo, onde o presidente Vladimir Putin buscou o apoio dos líderes africanos e romper o isolamento político e econ mico imposto Rússia pelos países ocidentais após a invas o da Ucr nia. A Rússia também expandiu sua presen a militar no continente africano, entregando armamento sofisticado para zonas de conflito na África Subsaariana, onde uma unidade militar controlada pelo Kremlin que substituiu os mercenários do Wagner tem estado ativa.












