Tradicionalmente, os especialistas sugerem o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) para quem faz a declara o do Imposto de Renda (IR) no modelo completo, e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) para quem opta pela declara o simplificada. No entanto, essa lógica come a a ser questionada, e a recomenda o de investir no PGBL se estende até mesmo para aqueles que fazem a declara o simplificada.
De acordo com Jefferson Lestingi, gerente de Produtos de Previd ncia do Itaú, investir até 12% da renda anual no PGBL pode gerar uma economia tributária significativa, mesmo para quem n o tem despesas a deduzir e, portanto, escolhe a declara o simplificada. Isso porque o sistema da Receita Federal automaticamente indica a declara o completa como a mais vantajosa quando há contribui o para o PGBL.
"Investe os 12% e, automaticamente, a declara o vai ser a completa. O sistema da Receita Federal, na hora que ele imputar esse dado, automaticamente vai indicar que a completa é a melhor", explica Lestingi.
Essa vantagem pode ser obtida por contribuintes com diferentes níveis de renda. Segundo os cálculos do especialista, para cada R$ 100 mil de renda anual, o contribuinte que aplica 12% em PGBL deixa de pagar R$ 3.300 (3,3%) em Imposto de Renda na declara o do ano posterior.
Mesmo para quem recebe R$ 5 mil por m s (renda anual de R$ 61.666,67), a analista de Fundos da XP, Clara Sodré, afirma que o PGBL pode gerar um ganho tributário interessante. Ao investir 12% da renda no PGBL, cerca de R$ 7.400 no ano, a contribui o para o INSS também passa a contar como dedu o, o que pode resultar em uma restitui o do IR de R$ 1.665, R$ 338 a mais do que na declara o simplificada.
Além disso, o PGBL e o VGBL oferecem outras vantagens tributárias, como a possibilidade de diversificar os investimentos e a tributa o regressiva no momento do resgate, que diminui gradualmente de 35% para 10% após 10 anos de aplica o.
Portanto, mesmo para quem faz a declara o simplificada, investir no PGBL pode se mostrar uma estratégia interessante de planejamento tributário, gerando economia de imposto no curto prazo e acumula o de recursos para a aposentadoria no longo prazo.










