Em um dia próximo ao Natal, o sol aquece o dia como uma metáfora da luz que ilumina o nome e os olhos da pequena Maria Clara. Essa bela história, escrita por um jornalista s nior, nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado do Natal e a import ncia de cultivar a aten o, a bondade e a conex o com o próximo.
O autor nos leva de volta a sua inf ncia, quando acompanhava seu pai em sua loja e aprendia com ele a arte de ouvir e estar presente para aqueles que precisavam. Seu pai era "um poema. Um poema ora o", que se esvaziava para dizer bondade ao outro e se elevar para contemplar o que de baixo n o conseguia ver.
Nos natais daquele tempo, a família se reunia, a loja era fechada, e eles iam missa, abriam os presentes e compartilhavam a comida. Mas antes disso, eles visitavam um asilo, levando presentes e aten o aos idosos, muitos deles abandonados pelos próprios filhos. O autor relembra com carinho os nomes de alguns desses velhinhos e como seu pai, mesmo n o sendo o pai biológico de todos, se dispunha a dividir um pouco da paternidade com eles.
Essa história nos lembra que o Natal n o é apenas sobre presentes e comida, mas sobre conex o, compaix o e a capacidade de enxergar a humanidade em cada um. O autor nos convida a olhar para o alto, a nos esvaziar para nos preencher de luz e aten o, e a receber o próximo como se fosse o próprio Cristo, dizendo "Seja bem-vindo, meu irm o, estou aqui para voc . Feliz Natal".
Essa narrativa emocionante e profunda nos lembra que o verdadeiro espírito do Natal reside nos pequenos gestos de bondade, na capacidade de estar presente para o outro e na disposi o de compartilhar o que temos de mais precioso: nosso tempo, nossa aten o e nosso amor.










