O governo do presidente Donald Trump restringiu os vistos de dois funcionários eleitorais de Honduras, alegando interfer ncia na recontagem dos votos das elei es presidenciais no país. O visto do juíz do Tribunal de Justi a Eleitoral, Mario Morazán, foi revogado, e o do funcionário do Conselho Nacional Eleitoral, Marlon Ochoa, foi negado. Ambos pertencem ao partido governista de esquerda LIBRE (Liberdade e Refunda o).
Em comunicado, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que "os Estados Unidos n o v o tolerar a es que prejudiquem nossa seguran a nacional e a estabilidade de nossa regi o" e que "considerar o todas as medidas apropriadas para deter aqueles que impedem a contagem de votos em Honduras".
Quase 20 dias após a realiza o das elei es, os hondurenhos ainda n o sabem os resultados do pleito presidencial. Devido pequena margem entre os dois principais candidatos, as autoridades eleitorais realizaram uma revis o especial de 2.792 urnas que apresentam supostas inconsist ncias e erros.
A contagem especial dos votos foi iniciada na quinta-feira, 18 de dezembro, após mais de uma semana de paralisa o da apura o. Com 99,85% das urnas apuradas, o candidato do partido conservador Partido Nacional, Nasry Asfura, aparece liderando por uma pequena margem, com 40,24% dos votos. O também conservador Salvador Nasralla, do Partido Liberal, aparece em seguida, com 39,64%. Em um distante terceiro lugar está a candidata do partido governista LIBRE, Rixi Moncada, com 19,12% dos votos.
Moncada, do partido LIBRE, afirma n o reconhecer o resultado da elei o. A demora na divulga o dos resultados finais e as acusa es de interfer ncia na recontagem t m gerado tens o e incerteza política no país.











