A Associa o Paulista de Cineastas (Apaci) publicou uma nota de repúdio a "tentativas de deslegitima o e difama o" contra figuras-chave na regulamenta o das plataformas de streaming no Brasil. O ator Wagner Moura, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o presidente da Ancine, Paulo Alcoforado, t m sido alvos de críticas de personagens como a empresária Paula Lavigne e o senador Randolfe Rodrigues (PT).
A Apaci afirma que, " s vésperas da vota o dos projetos que regulam as plataformas de streaming e as Big Techs, áudios de caráter difamatório foram amplamente divulgados, numa clara tentativa de enfraquecer o debate público e atacar agentes comprometidos com a constru o de uma regula o justa e altura do audiovisual brasileiro".
Moura, Feghali e Alcoforado s o figuras centrais na articula o do Projeto de Lei (PL) que prev uma cota para conteúdo nacional e a tributa o sobre servi os como Netflix e Prime Video. A vota o do PL, que vem sendo adiada no Senado, pode ocorrer ainda nesta quarta-feira (17).
Enquanto Feghali e Alcoforado s o os principais responsáveis pela condu o do PL em Brasília, Moura tem sido vocal na defesa da regulamenta o, aproveitando os holofotes sobre si pelo filme "O Agente Secreto", aposta do Brasil no Oscar, para falar sobre a necessidade de proteger a produ o cinematográfica nacional.
O ator criticou a proposta de taxa o de 4% sobre o faturamento das plataformas, afirmando que o valor é muito baixo se comparado aos lucros obtidos pelos streamings. "O ponto mais bizarro é essas empresas poderem usar parte do dinheiro da taxa o para investir em seu próprio conteúdo", disse Moura.
A mobiliza o de artistas levou o Ministério da Cultura a divulgar um comunicado no último sábado em que compartilha do "compromisso com uma regula o justa, soberana e capaz de fortalecer a produ o nacional."











