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Dólar cai abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez desde dezembro após dois pregões de alta

Dólar cai abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez desde dezembro após dois pregões de alta
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Após dois preg es consecutivos de alta, em que se aproximou do nível de R$ 5,60, o dólar encerrou a sess o desta ter a-feira, 30, em queda firme, abaixo da linha de R$ 5,50 pela primeira vez desde meados de dezembro. Quest es técnicas típicas de fim de ano, como a disputa das tesourarias pela forma o da taxa Ptax de fim de m s, e o ambiente externo favorável a divisas emergentes abriram espa o para recupera o do real.

Segundo operadores, em meio liquidez bem reduzida, n o houve demanda por moeda vista como a observada nos últimos dias, quando foi identificado movimento de remessas de lucros e dividendos ao exterior. A avalia o é que as press es sobre o real vindas da sazonalidade negativa do fluxo cambial ficaram para trás.

Com mínima de R$ 5,4840, tarde, o dólar vista terminou o dia em queda de 1,43%, cotado a R$ 5,4890 menor valor de fechamento desde o último dia 16 (R$ 5,4630). A divisa fecha dezembro com valoriza o de 2,89%, atribuída ao fluxo negativo e ao aumento dos pr mios de risco após o anúncio, no início do m s, da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto.

"A liquidez hoje foi bem reduzida com a proximidade do feriado de fim de ano, o que sempre provoca distor es. Vimos uma movimenta o maior de tesourarias 'vendidas' em dólar para tentar reduzir a taxa Ptax do m s, o que acabou levando a uma queda maior do c mbio", afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni.

Após subir 27,34% em 2024, ano marcado pela maior interven o histórica do Banco Central no mercado de c mbio, o dólar vista encerra 2025 com desvaloriza o de 11,18%. A aprecia o do real teria sido motivada pelo enfraquecimento global da moeda americana e pela atratividade das opera es de carry trade, na esteira da eleva o da taxa Selic, que atingiu 15% em junho. Com as perdas em dezembro, contudo, o real terminou o ano com desempenho inferior a de pares como os pesos mexicano e colombiano.

Velloni, da Frente Corretora, observa que dados da Pnad Contínua e do Caged referentes a novembro divulgados hoje mostram que o mercado de trabalho segue forte, o que aumenta as chances de que o Comit de Política Monetária (Copom) opte por iniciar um ciclo de cortes da taxa Selic apenas em mar o e de maneira bem moderada.

"A perspectiva é de que vamos ter um diferencial de juros ainda muito atraente ao longo do primeiro semestre, o que pode trazer fluxo de curto prazo para o Brasil", afirma Velloni, ressaltando, contudo, que o quadro fiscal e as elei es tendem a jogar contra o real ao longo de 2026. "A quest o fiscal ainda está indefinida, vamos terminar o ano com déficit primário e a perspectiva é sempre de aumento de gastos em ano eleitoral".

Lá fora, o índice DXY que mede o desempenho do dólar em rela o a uma cesta de seis moedas fortes operou em leve alta ao longo do dia e subia cerca de 0,20% no fim da tarde, na casa dos 98,240 pontos, após mínima aos 97,939 pontos. Com recuo de mais de 1% em dezembro, o Dollar Index termina o ano com perdas ao redor de 9,50%. A política econ mica errática da administra o Donald Trump, com destaque para a guerra tarifária, teria sido responsável por drenar a for a da divisa americana.

Divulgada tarde, a ata do encontro de política monetária do Federal Reserve no início do m s, quando a taxa básica de juros americana foi reduzida em 25 pontos-base, em decis o dividida, jogou o DXY um pouco mais para cima. O documento revela que ainda há dúvidas entre integrantes do Comit Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em ingl s) sobre a condu o da política monetária, embora a maioria considere que um alívio adicional pode ser apropriado se a infla o desacelerar.

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