Uma investiga o revelou os detalhes de um plano secreto do governo Trump para atacar embarca es na Venezuela, com o objetivo de enfraquecer o regime de Nicolás Maduro. A opera o, que incluiu ataques letais a barcos suspeitos de transportar drogas, foi supervisionada por assessores próximos ao ex-presidente, como Marco Rubio e Stephen Miller.
O plano come ou a ser articulado no início de 2020, quando parlamentares cubano-americanos pressionaram Trump a endurecer as san es contra a Venezuela. Temendo perder o apoio desse grupo político, o ent o presidente buscou alternativas para punir o regime de Maduro, incluindo a possibilidade de bombardear laboratórios de fentanil no México e atacar embarca es suspeitas de tráfico de drogas.
Após assinar uma ordem executiva invocando a Lei dos Inimigos Estrangeiros, que permite a deten o imediata e a deporta o de cidad os de países em guerra com os EUA, Trump autorizou uma série de ataques a barcos em águas internacionais. Esses ataques, que o governo justificou como combate ao narcotráfico, resultaram em pelo menos 29 mortes nos últimos quatro meses.
A opera o foi mantida em sigilo, com pouca participa o de ag ncias governamentais e militares de carreira. Assessores como Miller e Rubio lideraram o processo, pressionando por uma abordagem cada vez mais agressiva. Advogados do Departamento de Justi a, rapidamente nomeados por Trump, deram aval legal aos ataques, ignorando preocupa es de outros especialistas.
Apesar das alega es de liga o dos barcos atacados com o tráfico de drogas, o governo n o apresentou provas públicas. Alguns dos venezuelanos deportados para El Salvador também n o tinham vínculos com grupos criminosos, denunciando abusos na pris o.
Agora, com a mudan a de governo, a estratégia de Trump contra Maduro segue em uma nova fase, com a apreens o de petroleiros venezuelanos para privar o país de receitas. Críticos denunciam essa abordagem como "diplomacia das canhoneiras" e uma "pretens o belicista e colonialista" contra a Venezuela.
