Em um ano e oito meses de mandato, o presidente do Tribunal de Justi a do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Waldir Le ncio, apostou em tecnologia e incentivos a concilia es e media es como estratégia para desafogar a tramita o dos processos e acelerar a entrega de resultados para demandas no tribunal.
Le ncio destacou os principais avan os de sua gest o, como o fortalecimento da governan a institucional, a moderniza o tecnológica, a amplia o do uso responsável da intelig ncia artificial e a melhoria na gest o de pessoas. Ele também ressaltou o foco permanente na efici ncia da presta o jurisdicional, com a redu o do tempo médio de tramita o de processos, o aumento das taxas de congestionamento reverso e a eleva o dos índices de produtividade.
Um dos projetos-chave da administra o do presidente do TJDFT é o Stela, ferramenta de intelig ncia artificial que atua como apoio decis o dos magistrados, analisando dados objetivos e precedentes para auxiliar na triagem e no exame de admissibilidade de recursos constitucionais. Segundo Le ncio, o Stela n o substitui o trabalho dos juízes, mas qualifica a atividade jurisdicional, promovendo maior celeridade, padroniza o e seguran a jurídica.
Outra iniciativa destacada por Le ncio é o fortalecimento das políticas de governan a e integridade, bem como as a es voltadas equidade, diversidade e prote o dos direitos fundamentais, sempre em conson ncia com as diretrizes do Conselho Nacional de Justi a (CNJ).
O presidente do TJDFT também manifestou concord ncia com a proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de criar um Código de Ética e Conduta para os magistrados. Segundo Le ncio, essa medida "fortalece a confian a da popula o no Judiciário, preserva a independ ncia judicial e oferece maior seguran a aos próprios magistrados quanto aos limites e deveres inerentes fun o".
Apesar dos avan os, Le ncio reconhece que ainda há desafios a serem enfrentados, como a sobrecarga de processos em determinadas áreas, como cível, família, fazenda pública e viol ncia doméstica. Para lidar com essa realidade, ele aponta a necessidade de a es como a especializa o de unidades, o refor o estrutural, o uso inteligente de dados e a amplia o de métodos consensuais de resolu o de conflitos.
No que se refere quest o da paridade de g nero, o presidente do TJDFT afirma que o tribunal vem implementando de forma progressiva e responsável as diretrizes da Resolu o CNJ n 525, com aten o meritocracia, transpar ncia e igualdade de oportunidades. Ele destaca o avan o na ocupa o de espa os decisórios por mulheres e o fortalecimento de políticas institucionais de equidade.












