O amigo secreto volta a ocupar um lugar de destaque nas confraterniza es de fim de ano, com dados da Confedera o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Servi o de Prote o ao Crédito (SPC Brasil) indicando que 36% dos consumidores pretendem participar desta prática em 2025. A estimativa é de que 60,1 milh es de pessoas devem participar de eventos de amigo secreto no período do Natal.
De acordo com a pesquisa, a brincadeira é vista por 53% dos participantes como uma ótima maneira de presentear gastando menos dinheiro, enquanto 39% consideram que é uma boa estratégia financeira. Além disso, 14% participam apenas para n o serem julgados como antissociais.
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,6 evento de amigo secreto, principalmente entre familiares (69%), com amigos (35%) e com colegas do trabalho (28%). A previs o é que seja gasto, em média, R$ 72 com cada presente, movimentando R$ 6,7 bilh es no varejo neste fim de ano.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, "o amigo secreto é muito mais do que uma simples troca de presentes; é uma poderosa ferramenta de confraterniza o que permite celebrar o espírito natalino sem exigir grandes despesas individuais". Ele destaca que a brincadeira "movimenta bilh es na nossa economia, mas, acima de tudo, garante que os la os familiares, de amizade e de trabalho sejam fortalecidos de forma leve e acessível a todos".
O economista Riezo Almeida, do Iesb, também observou que a tradi o do amigo secreto "traz engajamento no trabalho e na família" e "favorece impostos como ICMS e ISS", beneficiando múltiplos segmentos do comércio. Segundo ele, o efeito é contínuo ao longo de dezembro, especialmente entre pequenos comerciantes, gerando "o f lego necessário para que lojas locais consigam cobrir custos fixos, liquidar dívidas e pagar o 13 salário dos funcionários".
Apesar da relev ncia do amigo secreto, a pesquisa também mostra uma inflex o no comportamento de consumo de fim de ano, com 75% dos consumidores preferindo comprar presentes presencialmente. As lojas de departamento (36%) e os shoppings centers (31%) ser o os principais centros de compra, embora o digital siga relevante, com 58% dos entrevistados planejando adquirir ao menos um presente pela internet.
Essa combina o de compra física e digital aponta para um Natal em que a jornada integrada definirá os resultados do varejo. A presen a crescente nos shoppings, o uso do celular como ferramenta de compara o e a busca por conveni ncia ampliam a necessidade de estratégias que conectem os canais de venda.












