Zé da Velha, lendário trombonista sergipano, faleceu na última sexta-feira, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, devido a uma infec o bacteriana. Considerado um elo entre a velha guarda do choro e os músicos jovens que cultuam o g nero, Zé da Velha teve uma carreira de cerca de 60 anos, atuando ao lado de ícones como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo.
Nascido em Aracaju (SE), José Alberto Rodrigues Matos, nome artístico de Zé da Velha, come ou a se destacar nos anos 1950 quando integrou o conjunto Velha Guarda, ao lado de Donga e Pixinguinha. Ao longo das décadas, o trombonista participou de diversos grupos, como o Conjunto Sambal ndia, a Orquestra Gentil Guedes e os grupos Chapéu de Palha e Suvaco de Cobra.
Na década de 1990, Zé da Velha formou uma dupla com o trompetista Silvério Pontes, com quem gravou seis álbuns aclamados no nicho da música instrumental brasileira, como "Só gafieira" (1995), "Tudo dan a" (1998) e "Samba instrumental" (2003). A dupla ficou conhecida como "a menor big band do mundo".
Zé da Velha era reconhecido por sua técnica assombrosa no trombone e por sua habilidade nos improvisos. Nos últimos anos, o músico estava afastado dos palcos e estúdios devido a problemas de saúde, agravados em 2025 com duas pneumonias.
A morte de Zé da Velha é uma grande perda para a música brasileira, especialmente para o choro, g nero que ele ajudou a manter vivo e a transmitir para as novas gera es de músicos. Sua trajetória de seis décadas o consagra como um dos grandes nomes do instrumento no país.
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