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Brasileiro relata a rotina de tremores no Japão após novo terremoto de 6,9

Brasileiro relata a rotina de tremores no Japão após novo terremoto de 6,9

O terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o nordeste do Jap o no início da semana, deixando pelo menos 30 pessoas feridas, e o subsequente alerta para a possibilidade de um "megaterremoto" mudaram o clima em várias regi es do país asiático. Entre quinta e sexta-feira (12), um novo tremor, de magnitude 6,9, foi sentido em todo o norte do Jap o.

Prudentino Wagner Junior Melo, de 35 anos, acompanha essa rotina de perto. Há seis anos vivendo em Kani-shi, na província de Gifu, no centro do Jap o e a cerca de 11 horas do epicentro do último tremor, ele conta que a mobiliza o é evidente, mas ainda assim tranquila.

Wagner se mudou para o Jap o em busca de seguran a e melhores oportunidades. Na rotina japonesa com esposa e filha, ele passou a conviver com fen menos naturais frequentes. "Terremotos pequenos fazem parte da rotina no Jap o, é muito comum, assim como os tuf es no ver o", diz.

Mesmo morando em uma área considerada segura, ele já sentiu abalos mais fortes, como o de Ishikawa, entre o fim de 2023 e início de 2024. "Naquele dia, sentimos aqui um abalo entre 3 e 4 pontos na escala, algo bem forte e longo", lembra.

Com o tremor desta semana e o raro alerta de um possível megaterremoto, a tens o aumentou, mas sem provocar o comportamento de p nico que seria comum em outros países. "As pessoas est o atentas, mas sem p nico. Aqui o comportamento costuma ser bem calmo", explica.

Na regi o onde mora, a rotina segue praticamente normal. Ele recebeu o alerta pelo celular, como acontece em emerg ncias o sistema japon s envia notifica es segundos antes de um tremor. "Aqui está tudo tranquilo. Nas áreas mais afetadas, é comum faltar água, arroz e papel higi nico nas primeiras horas após o terremoto", afirma. O transporte público também costuma parar temporariamente para inspe es de seguran a.

A prepara o para fugir rapidamente faz parte do dia a dia de quem vive no Jap o, e Wagner mantém desde agosto uma mochila de emerg ncia pronta. Segundo ele, a calma dos japoneses diante de riscos naturais é resultado de uma cultura de prepara o que come a cedo. "Aqui isso é ensinado desde a inf ncia. As crian as aprendem a manter a calma e a se proteger embaixo das mesas ou estruturas firmes", explica.

Além disso, bairros e empresas fazem treinamentos regulares, simulam evacua es e mant m voluntários prontos para ajudar crian as e idosos. Em cada distrito há abrigos de concreto preparados para terremotos e tuf es, e nas cidades costeiras as rotas de fuga e pontos elevados s o sinalizados de forma clara.

O brasileiro também destaca medidas que se diferenciam do Brasil, como o seguro obrigatório contra terremotos e inc ndios tanto para casas próprias quanto para aluguel. Os carros exibem avisos no painel quando há risco sísmico, e os canais de TV interrompem imediatamente a programa o diante de qualquer alerta.

Mesmo com o risco real de novos tremores, Wagner diz que o cotidiano segue sem medo. "Já virou algo normal. A gente n o vive assustado. Voc segue a vida normalmente e só lembra do risco quando realmente acontece algo", afirma.

Para ele, a alta capacidade de resposta do país e a organiza o social fazem toda a diferen a. "No geral, o Jap o é muito bem preparado e oferece bastante seguran a."

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