Durante a Cúpula do Mercosul em Foz do Igua u, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o enfrentamento ao crime organizado e viol ncia contra as mulheres devem ser prioridades do bloco, independentemente do perfil político dos governos. Lula destacou que o enfraquecimento das institui es democráticas abre caminho para atividades ilícitas e defendeu uma maior coopera o regional no combate a esses problemas.
O presidente brasileiro citou uma série de a es já em curso entre os países do Mercosul, como a cria o de uma inst ncia de autoridades especializadas em políticas contra as drogas e a assinatura de um acordo contra o tráfico de pessoas. Lula também anunciou a inten o de convocar uma reuni o internacional de ministros da Justi a e Seguran a Pública para discutir o fortalecimento da coopera o sul-americana no combate ao crime organizado.
Lula abordou ainda a quest o da viol ncia contra as mulheres na América Latina, apontada como um dos principais desafios de seguran a pública no Brasil e em países vizinhos. O presidente prop s a cria o de um "grande pacto do Mercosul pelo fim do feminicídio e da viol ncia contra as mulheres".
Outro ponto destacado por Lula foi o risco de um conflito armado na regi o, diante da amea a de interven o militar dos Estados Unidos na Venezuela. O presidente alertou que uma interven o armada na Venezuela seria "uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo".
Lula também fez uma defesa da democracia brasileira, afirmando que as institui es do país "acertaram as contas com o passado" ao investigar, julgar e condenar os responsáveis pela tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.











