A Polícia Civil de S o Paulo investiga denúncias de que pacientes de uma comunidade terap utica localizada em Ara oiaba da Serra estavam sendo submetidos a condi es análogas escravid o. De acordo com as informa es, os pacientes eram obrigados a vender sacos de lixo para custear seus próprios tratamentos, em uma prática que configura trabalho for ado.
A investiga o teve início após os guardas municipais de Taquarituba abordarem um grupo de pessoas vendendo sacos plásticos na Pra a da Matriz. Ao serem questionados, os indivíduos relataram pertencer a uma comunidade terap utica e que as vendas serviam para pagar pelos tratamentos.
Segundo os relatos, a institui o n o fornecia alimenta o adequada aos pacientes e oferecia "rapé" (tabaco em pó) como substituto de medicamentos, concedido como "pr mio" por atingir metas de venda. Além disso, os pacientes afirmaram que seus documentos pessoais e celulares estavam retidos pela comunidade, e que havia puni es caso n o cumprissem as metas ou regras internas.
A Secretaria de Seguran a Pública de S o Paulo informou que oito vítimas foram localizadas e encaminhadas Delegacia da Polícia Civil, onde prestaram depoimento. Durante a a o, foram apreendidos dois celulares, uma por o de rapé, os sacos de lixo e a van utilizada para transportar os pacientes.
O caso foi registrado como localiza o e apreens o de veículo, redu o condi o análoga de escravo e localiza o e apreens o de objeto. A Prefeitura de Taquarituba confirmou que há investiga es em andamento para apurar os indícios de trabalho análogo escravid o e outras irregularidades na comunidade terap utica.
A Comunidade Crist Terras de Si o, responsável pela institui o, n o respondeu aos contatos do g1 até o momento da publica o desta reportagem. As investiga es prosseguem para esclarecer as denúncias e responsabilizar os envolvidos, caso as irregularidades sejam comprovadas.
